14/05/2011

OXI A DROGA DA MORTE

Se já não bastassem as drogas atuais como cocaína, crack, álcool e outras, surge agora uma nova droga, conhecida entre os dependentes químicos como oxi ou óleo. Trata-se de uma droga ainda mais nefasta do que o crack pois é um subproduto dele, que já é um subproduto da cocaína. Na composição do oxi além da pasta base da cocaína entram nada mais nada menos do que querosene, ácido sulfúrico e cal virgem. Por isso os efeitos no organismo são devastadores além de viciar no primeiro contato, tal como o crack. Para os traficantes o custo de produção do Oxi é menor do que o do crack - com o material gasto para fazer um quilo de crack se faz de 3 a 4 quilos de Oxi. Devido ao menor custo alguns traficantes estão repassando o Oxi como fosse o crack e essa prática tende a aumentar muito. Maior a repressão da polícia, maior o custo para o tráfico que busca “novas” drogas mais baratas… O oxi é consumido em grande parte pelos consumidores de menor nível social, de menor renda, por ser ainda mais barato que o crack. Infelizmente também são as pessoas que tem maiores dificuldades para fazer um tratamento da dependência química. A devastação do oxi no organismo Extremamente nocivo ao organismo, o uso do oxi perturba o sistema nervoso central e leva à “paranóia”, ao medo constante. Mas vai além disso: causa nervosismo, emagrecimento rápido, cor amarelada, problemas de fígado, dores estomacais, dores de cabeça, náuseas, vômitos e diarreia constante. Apenas para ilustrar, cerca de 30% dos usuários do oxi foram entrevistados pela equipe de uma ONG de apoio ao dependente químico morreram no período de um ano – a grande maioria por efeito da droga, embora alguns também tenham sido mortos por participarem de roubos ou tráfico. A diferença entre o crack e o oxi A diferença entre um e outro está na elaboração do produto. Para a produção do “Oxi”, em vez de adicionar bicarbonato e amoníaco ao cloridrato da cocaína, os traficantes adicionam querosene e cal virgem. A droga tem coloração mais amarelada ou esbranquiçada, dependendo da quantidade de querosene a cal usada no preparo. Ao ser queimado a substância fica oleosa (por isso também é conhecida como óleo). Fumando num papel, o “Oxi” fica preto; se queimado em um cachimbo, a pedra fica com uma crosta oleosa. Outro lado perverso do Oxi Se a dependência química em relação a cocaína já é um problema seríssimo, o uso do oxi quase sempre desencadeia o consumo de álcool – cachaça, cerveja ou até mesmo o álcool de farmácia (os usuários do oxi em geral tem uma renda muito baixa). Além da dependência química o oxi pode levar ao alcoolismo. No começo o dependente químico em oxi parece sentir uma sensação de euforia, de ânimo. Depois vem o medo, a mania de perseguição, a paranóia”. A droga só dá “barato” no momento em que está sendo consumida, e cada pedra dura cerca de 15 minutos. Para perpetuar o barato, o álcool serve de alívio entre uma dose e outra, num ritual que se alonga por mais de 6 horas, geralmente à noite. Para conseguir mais droga e dar fim a “fissura”, é comum que os usuários se entregarem a pequenos roubos e à prostituição, o que os torna mais vulneráveis à AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis. Fonte: www.saudeeforca.com OxiEm recente pesquisa sobre o presente tema notei que alguns setores da imprensa brasileira identificaram o que seria uma nova droga também proveniente da cocaína: o oxi. Tal droga seria uma espécie de crack piorado, vez que em sua composição química vários outros produtos são adicionados pelos traficantes manipuladores no intuito de aumentar o lucro financeiro do seu comércio, com o barateamento do produto que assim é sempre melhor consumido pela classe mais pobre do nosso país. É fato científico que para se fabricar o crack, é usada a pasta base da cocaína que adicionada ao bicarbonato de sódio em proporções equivalentes, manipulados com solventes, se transformam em espécie de pedra meio tenra de cor branca caramelizada. Assim, oficialmente o crack é composto basicamente do lixo da cocaína e do bicarbonato de sódio. Já o oxi vai mais além na sua insanidade. O seu nome de batismo deriva do verbo oxidar, vez que a borra da cocaína ao ser diluída com o ácido sulfúrico e o ácido clorídrico, misturados e manipulados com a cal virgem, querosene ou gasolina, além do próprio bicarbonato de sódio em combinação com o oxigênio, realiza a transformação química, oxidando o produto também em forma de pedra, só que mais amarelo e bem mais nocivo que o crack.Em todos os artigos que escrevi sobre o crack sempre contestei a sua fórmula química oficial que não existe em sua composição qualquer produto inflamável. Em contrassenso, observa-se perfeitamente que há na pedra do crack o cheiro inconfundível de gasolina ou querosene, ademais alguns usuários me disseram que o odor e o gosto da fumaça inalada é semelhante a pneu queimado, razão pela qual, sempre falei que a cal, o querosene ou gasolina, os ácidos sulfúrico e clorídrico e o bicarbonato de sódio, além da pasta base da cocaína, fazem parte da composição química dessa droga, entretanto agora aparece o oxi como sendo o dono de tal fórmula diabólica. Em assim sendo, fica a dúvida se os viciados brasileiros estariam consumindo o crack ou o oxi, o que, em absoluto não faz muita diferença. Parece a meu ver, apenas uma questão de nomenclatura. Crack ou oxi se confundem e representam a degradação humana, sofrimento e dor nas suas formas mais drásticas possíveis. Crack e oxi também podem ser uma coisa só e a fórmula que tanto descrevi e combati veementemente pode ser a exata em detrimento à fórmula oficial do crack originada dos EUA, há mais de três décadas. A não ser que o crack dos norte-americanos seja diferente e menos perigoso que o nosso crack. A não ser que o nosso crack seja na verdade o oxi, um crack piorado, falsificado e abrasileirado como tantos outros produtos importados. Na verdade, sendo crack ou oxi, o usuário ao fumar toda essa parafernália de produtos altamente nocivos e perigosos, aspira o vapor venenoso para dentro de seus pulmões, entrando em consequência na sua corrente sanguínea. Como a droga é inalada na forma de fumaça chega ao cérebro muito mais rápido do que a cocaína ou qualquer outra droga, causando também malefícios mais abrangentes para o usuário que sempre vicia a partir do seu primeiro experimento. O usuário do crack ou oxi pode ter convulsão e como consequência desse fato, pode levá-lo a uma parada respiratória, coma ou parada cardíaca e enfim, à morte. Além disso, para o debilitado e esquelético sobrevivente seu declínio físico é assolador, como infarto, dano cerebral, doença hepática e pulmonar, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), câncer de garganta e traquéia, além da perda dos seus dentes, pois o ácido sulfúrico presente na absurda fórmula dessas drogas assim trata de furar, corroer e destruir a sua dentição. É fácil de concluir que os problemas deixados pelo crack ou oxi em todas as áreas sociais crescem em grandes proporções e atingem em cheio o nosso povo, deixando rastros de lama, miséria, sangue e lágrimas, em destaque para a classe mais pobre do nosso país, mais de perto, para os jovens menos avisados que se lançam nesse profundo poço de difícil retorno. ACORDA BRASIL FORÇA E HONRA Fonte: www2.jornaldacidade.net

09/05/2011

Saiba a diferença entre oxi, crack e cocaína

Drogas têm o mesmo princípio ativo e são usadas da mesma forma. Diferença está no que é usado para transformar a cocaína em pedra O oxi é cada vez mais um problema de saúde pública no Brasil. A droga chegou ao país em meados da última década pelo Acre e pelo Amazonas, nas regiões das fronteiras com Bolívia e Colômbia. Agora, há registro de mortes no Piauí e a ameaça de que ela atinja o Sudeste. A Fundação Oswaldo Cruz já prepara um mapeamento da droga no território nacional. A droga é derivada da planta coca, assim como a cocaína e o crack. Há diferenças, contudo, no modo de preparo. Existe uma pasta base, com o princípio da droga, e de seu refino vem a cocaína. “A pasta base é como a rapadura e a cocaína é como o açúcar”, compara Marta Jezierski, médica psiquiátrica e diretora do Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), ligado à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. O crack e o oxi são feitos a partir dos restos do refino da cocaína. As três drogas possuem, portanto, o mesmo princípio ativo e um efeito parecido, que é a aceleração do metabolismo, ou seja, do funcionamento do corpo como um todo. Quando menor a duração do efeito, mais viciante é uma substância"Marta Jezierski, médica psiquiátricaA diferença da cocaína para as outras duas está no que os especialistas chamam de “via de administração”. Enquanto a primeira é inalada em forma de pó, as outras duas são fumadas em forma de pedra. Isso muda a forma como o corpo lida com a dose. O pó da cocaína é absorvido pela mucosa nasal, que tem nervos aflorados, responsáveis pelo olfato. O efeito dura entre 30 e 45 minutos. No caso das outras duas drogas, a absorção acontece no pulmão, de onde ela cai na corrente sanguínea. O efeito dura cerca de 15 minutos, e por isso, é mais intenso que o da cocaína, o que aumenta o risco de que o usuário se torne um viciado. “Quando menor a duração do efeito, mais viciante é uma substância”, afirma Jezierski. “Se você usa uma que dá um 'barato' de 48 horas, você não precisa de outra dose tão cedo, mas se usa uma que dá um barato de 15 minutos e, em seguida, te dá depressão, vai querer outra dose”, explica a psiquiatra. A grande diferença do oxi para o crack está na sua composição química. Para transformar o pó em pedra, o crack usa bicarbonato de sódio e amoníaco. Já o oxi, com o objetivo de baratear os custos – e atingir um número maior de usuários –, leva querosene e cal virgem. Querosene e cal virgem são substâncias corrosivas e extremamente tóxicas. Por isso, o consumo do oxi pode levar à morte mais rápido que o crack – no qual o que é realmente nocivo é o princípio ativo da droga. ATÉ QUANDO VAMOS ATURAR ISSO. ACORDA BRASIL FORÇA E HONRA fonte GLOBO.COM

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