17/01/2011

Traficantes põem crack na maconha para viciar rápido

Agência Estado
Os especialistas advertem: a maconha nacional pode conter crack. O motivo é que a planta cultivada no Brasil é de má qualidade e possui uma concentração inferior a 1% do tetraidrocanabinol (THC) - princípio ativo da droga. E, por isso, os traficantes começaram a adicionar pedrinhas do outro entorpecente, mais perigoso à saúde, para potencializar o efeito do cigarro de maconha e cativar o ?freguês?.

O alerta sobre essa prática partiu do diretor do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do Hospital das Clínicas, o toxicologista Anthony Wong. ?Por ter uma maconha de baixa qualidade, o traficante adiciona o crack para que o usuário tenha o chamado ?barato?. Muitos jovens não conhecem o efeito da maconha e não se dão conta que estão consumindo outro entorpecente, ainda mais nocivo e que vicia rapidamente?, disse Wong.

O delegado do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), Luiz Carlos Freitas Magno, tem conhecimento da prática do traficante de adicionar crack à maconha. ?Isso se deve à má qualidade da droga brasileira. É o chamado ?bazuco? ou ?mesclado??, disse o delegado - que ministra palestras sobre a prevenção ao uso de drogas.

Há cerca de um ano e meio, os traficantes do Rio de Janeiro começaram a vender o kit ?maconha mais crack?, batizado por lá de ?craconha?. Só que, em território carioca, a mistura é encarada como uma nova droga. E o motivo da comercialização é outro: o usuário acredita que a maconha, considerada relaxante, pode potencializar o efeito do crack, um estimulante. O que não passa de um mito.

A adulteração não só da maconha, mas também de outras drogas, é uma prática freqüente dos traficantes brasileiros para aumentar o lucro nas vendas. Segundo o Instituto de Criminalística, aos entorpecentes são, em geral, adicionados dois tipos de substâncias. Uma é o adulterante, que imita os efeitos da droga. Por exemplo, a xilocaína (nome comercial da lidocaína), um anestésico local que passa a falsa impressão de dormência à pessoa que tem contato com a cocaína. E o diluente, adicionado para aumentar o volume da droga. A polícia afirma que, na cocaína vendida ao usuário, há apenas 25% do entorpecente. Os outros 75% são formados por outras substâncias.
 As informações são do Jornal da Tarde.
ha coment´rios na nossa cidade e outras da região de traficantes colocarem 'pequenas' pedras de crack em cigarros normais induzindo assim a fumantes usarem o crack sem saber e viciando estas pessoas como hoje me chamou atenção em uma abordagem de rotina a um grupo de usuários ouvi de um deles que alguns pequenos traficantes estariam vendendo uma combinação de cola de sapateiro e outras coisas que este não soube me explicar colocando no micro ondas e esta mistura fica com caracteristicas de crack e assim é vendida para usuários como se droga fosse e alguns destes usuários que usaram chegaram a passar mal.....
e agora temos mais isto para se preocupar ....
como disse antes ACORDA BRASIL

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